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Internacional



NRF: 5 tendências que vieram para ficar

25 de janeiro de 2022
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00:36
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Bruno Marcon
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Steven Williams, CEO da PepsiCo, revela como percebe o futuro do varejo supermercadista nos EUA e no mundo

O crescimento dos supermercados de vizinhança, o avanço do e-commerce no setor de alimentos e foco em valor são algumas tendências importantes para o varejo americano em 2022 e nos próximos anos. Essa foi a visão apresentada por Steven Williams, CEO da PepsiCo Foods, em sua apresentação na semana passada na NRF Big Show, em Nova York.

Para o executivo, essas tendências não surgiram durante a pandemia, mas ganharam muita força com as restrições à circulação de pessoas. “O varejo se mostrou resiliente e reforçou aspectos como o pertencimento à comunidade e o atendimento às demandas dos clientes por praticidade”, comenta.

Steven Williams, CEO da PepsiCo Foods

Para Williams, o futuro dos supermercados americanos passa por estes 5 pontos:

  1. Supermercados locais ganham força: durante a pandemia, as lojas de vizinhança se tornaram ainda mais relevantes para os clientes. “São lojas que fazem parte da história da comunidade, e esse tipo de vínculo se tornou mais importante na crise”, afirma o executivo.
  2. E-commerce de alimentos em alta: plataformas de varejistas, operações D2C da indústria e plataformas de delivery de terceiros geram um novo cenário para a venda de alimentos. A própria PepsiCo avançou nesse sentido, com a construção do Snacks.com em apenas 40 dias no início da pandemia. “Passamos a entender melhor nossos clientes, o que também ajuda nossas operações de varejo, independente do canal”, diz.
  3. Alimentação em casa continua: uma forte tendência na pandemia foi a preparação de refeições em casa. E ela continuará mesmo com menores restrições à circulação de pessoas. “Existem muito mais ocasiões para as famílias se alimentarem em casa, porque o comportamento dos clientes mudou”, afirma. Mais pessoas trabalham em casa ou nas proximidades, o que muda os padrões de deslocamento.
  4. Valor, cada vez mais importante: com o aumento da inflação e a insegurança em relação às suas finanças no futuro, os consumidores estão cada vez mais atentos ao valor que obtêm em suas compras. A busca por uma melhor relação custo/benefício muda padrões de consumo e afeta o desempenho de categorias inteiras.
  5. Produtos em embalagens multipack: a PepsiCo adotou na pandemia a ideia de embalagens com várias unidades de produtos em apresentações unitárias. “Percebemos o consumo mudando para o multipack, que traz flexibilidade e mais oportunidade de escolha para famílias que querem evitar ao máximo o manuseio de produtos nas lojas”, comenta Williams.

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