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Negócios



Mateus diz como manter margens neste ano

13 de março de 2022
 - 
22:43
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Bruno Marcon
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Confira a saída encontrada por um dos grupos que mais cresce no país diante o quadro econômico atual  

Com a abertura de 12 novas lojas entre janeiro e fevereiro e outras cinco em construção como em Maceió, Aracaju, Sousa e Guarabira, o Grupo Mateus, que atua no varejo alimentar e de eletrodomésticos, busca a ampliação da rede e a redução de estoques para manter suas margens neste ano, mesmo diante do cenário de inflação.

“Vamos tomar um pouco de dívida e reduzir estoques para equilibrar o fluxo de caixa”, disse Ilson Mateus Rodrigues, presidente do Grupo Mateus, durante a apresentação dos resultados do quatro trimestre de 2021.

A empresa encerrou 2021 com uma dívida líquida de R$ 162 milhões, ante um caixa líquido de R$ 1,5 bilhão em 2020.

No ano passado, o grupo investiu R$ 1,24 bilhão em novas lojas, obras, terrenos, infraestrutura e manutenção. Deste total, R$ 292 milhões foram dedicados a obras que estão em andamento, R$ 292 milhões a lojas já inauguradas e R$ 289 milhões a reforma e manutenção de unidades em operação.

No período encerrado em dezembro, as vendas do atacarejo somaram R$ 2,5 bilhões, alta de 20% em um ano. Já as vendas em mesmas lojas avançaram 0,1% no período.

“Apostamos muito na bandeira de atacarejo que foi importante para equilibrarmos nossas margens”, disse Rodrigues.

Já as vendas no varejo somaram R$ 1,5 bilhão no quarto trimestre, alta de 24% em um ano. Por sua vez, em mesmas lojas houve alta de 1,5%.

As 44 novas lojas abertas pelo grupo em 2021 geraram 14% da receita. Já na rede Eletro Mateus, de venda de eletrodomésticos e eletrônicos, uma loja foi fechada no ano passado.

A rede Eletro Mateus gerou R$ 292 milhões em vendas entre outubro e dezembro, alta de 9% em um ano. Em mesmas lojas, houve queda de 13,5% no período.

Além da inauguração de 12 novas lojas em oito novas cidades, nos primeiros dois meses do ano, estão em construção novas lojas em Maceió, Aracaju, Sousa e Guarabira (PB).

Os resultados do quarto trimestre da varejista foram mais fracos que o esperado por pressão na margem bruta, com a empresa não repassando ao preço final toda a alta da inflação, disse o Credit Suisse. O banco suíço destaca que a varejista fez isso por opção para manter volumes e tráfego em suas lojas. Os analistas Danniela Eiger, Thiago Suedt e Gustavo Sanday do banco XP escreveram que os resultados da companhia são sólidos e que o plano de expansão da rede de lojas permitiu o avanço da receita.

Fonte: Daniela Braun, Valor


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