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Negócios



Grupo Pereira prepara desembarque em novo estado

12 de outubro de 2021
 - 
23:55
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Bruno Marcon
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O negócio envolve R$ 172 milhões que serão utilizados na construção de lojas e um centro de distribuição

Oitava maior rede de supermercados do país e a maior de Santa Catarina, o Grupo Pereira definiu onde será seu centro administrativo e de distribuição no Rio Grande do Sul. Ele ficará em São Leopoldo, no Vale do Sinos, onde o gigante do varejo de alimentos comprou o prédio de 7,5 mil metros quadrados que era da Hyundai Elevadores, que receberá o empreendimento junto com um terreno ao lado de 3,5 hectares que fazem parte do distrito industrial. Somente a área recebeu um aporte de R$ 22 milhões.

O anúncio oficial será feito pela prefeitura de São Leopoldo nesta semana. A expectativa é de que sejam criados 550 empregos na operação, com cem postos de trabalho administrativos, 200 operacionais e mais 250 indiretos. Na ocasião, o prefeito de São Leopoldo, Ary Vanazzi, assinará o projeto de lei que autoriza a doação com encargos da área de terras no Distrito Industrial Zona Norte.

Fundado em 1962 em Itajaí (SC), o Grupo Pereira tem 16 mil funcionários e 90 unidades de negócios em operação em cinco Estados e no Distrito Federal. No ano passado, faturou R$ 8,8 bilhões, mais do que a rede gaúcha Grupo Zaffari, que é a maior do Rio Grande do Sul. A entrada da empresa no mercado gaúcho, com a marca Fort Atacadista, foi noticiada pela coluna ainda em maio.

Inicialmente, serão quatro lojas, que somarão um investimento de R$ 150 milhões. As primeiras unidades ficarão em Porto Alegre, Canoas, Novo Hamburgo e Caxias do Sul. A ideia é inaugurá-las no primeiro trimestre de 2022. Para isso, as obras começarão ainda neste ano. Com esses primeiros atacarejos, já serão abertos 1,2 mil empregos diretos. 

O atacarejo Fort Atacadista responde por 70% dos negócios do Pereira. Mas o grupo tem ainda as bandeiras Comper (varejo), Bate Forte (atacado), Sempre Fort (farmácias), Vuon (cartão de crédito e benefícios) e Perlog (logística). 

Já a Hyundai Elevadores teve a produção suspensa ainda em 2016, apenas dois anos após ter sido inaugurada com bastante pompa por ser resultado de uma missão internacional do governo do Estado. Na ocasião, os 50 funcionários foram demitidos. Hoje, a companhia tem apenas um escritório na cidade. A fábrica era do pelo grupo sul-coreano Hyundai Elevators. O investimento na época foi de R$ 65 milhões, com capacidade de produção de 3 mil elevadores por ano.

Fonte: Giane Guerra e Daniel Giussani, GZH


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